Em mesa de negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2022, a ser paga em 2023, a Dataprev apresentou proposta, que a representação da empresa afirma ser a última, de distribuição na proporção 70% proporcional e 30% linear.
O discurso da representação da empresa é de que teria sido derrotada no SEST, onde qualquer proposta melhor teria sido rejeitada.
A representação dos trabalhadores e trabalhadoras discordou veementemente da proposta apresentada pela Dataprev, lembrando que a prática da empresa de apresentar proposta fechada, sem negociação prévia com a categoria, é inaceitável.
Além do mais, não é aceitável a desculpa de que houve “derrota” no SEST, quando é de conhecimento público que a “nova” gestão da Dataprev é da mesma corrente política dos integrantes do SEST. Como assim, não conseguiu negociar com seus pares?
Finalmente, e não menos importante, os trabalhadores e trabalhadoras elegeram o governo Lula para dar cabo às políticas de massacre da classe trabalhadora, e não para ver seus direitos solapados.
Se necessário, a representação dos trabalhadores e trabalhadoras apelará à Justiça (TST) para buscar mediação para a negociação.